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Ganhar Dinheiro Pela Aposentadoria: Como Fazer? - 27 Nov 2018 09:06
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<h1>20 Tendências Do Preview Couromoda 2018</h1>
<p>Dessa vez, as pesquisas acertaram em cheio. O consequência das eleições presidenciais de ontem na França decepcionou quem aguardava outra surpresa após Brexit e Donald Trump. Com 100% dos votos apurados, Emmanuel Macron (En Marche! - Avante!) tinha 24,1%; Marine Le Pen (Frente Nacional - FN), 21,3%; François Fillon (Os Republicanos), 20%; e Jean-Luc Mélenchon (A França Insubmissa), 19,6% -exatamente como previam os institutos pela véspera.</p>
<p>A precisão fantástico das pesquisas, que cravaram o segundo turno entre Macron e Marine e a ordem exata da votação numa luta acirrada, cujo efeito ninguém se arriscava a prever, nem foi o evento mais excepcional. Macron é o primeiro classificado ao segundo turno pela França que jamais foi eleito pra nada (no Executivo, foi secretário-adjunto do gabinete e ministro da Economia do atual presidente, François Hollande).</p>
<p>Seu partido nem existia existe um ano. Será o segundo turno mais jovem na 5ª República Francesa, que data de 1958. Com trinta e nove anos (completados em dezembro), Macron é o candidato mais jovem a comparecer tão longe. Na primeira vez, a FN rompeu em uma votação nacional a barreira dos 20% dos votos. Em 2002, o pai de Marine, Jean-Marie, teve 17,8% no segundo turno, que perdeu para Jacques Chirac.</p>
<p>Na primeira vez, nenhum dos dois maiores partidos do povo está representado pela disputa: nem o Partido Socialista (antes SFIO) nem Os Republicanos (antes UMP, RPR, UDR e UNR). Em apenas 3 eleições anteriores (1969, 1974 e 2002), um candidato outsider conseguira romper o duopólio esquerda-direita que marca a política francesa. Está na queda desse duopólio a definição para o êxito de Macron.</p>
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<p>“Apesar da juventude, ele é um dos políticos franceses mais experientes pra resolver com a interminável guerrilha da política doméstica”, diz em seu blog Arthur Goldhammer, acadêmico especializado em França da Instituição Harvard. “Ele na realidade obteve essa experiência na negociação das leis Macron e El Khomri.” Ex-banqueiro, formado na iniciativa privada, Macron é uma espécie de João Doria francês.</p>
<p>“É um gestor, não um mago. Porém política é o lugar errado pra buscar magos”, diz Goldhammer. Macron se beneficiou da queda mundial que atravessa a social-democracia, representada pela França pelo PS. Apesar de reformas liberais gerarem protestos dos interesses afetados, é evidente para a maioria silenciosa do eleitorado o esgotamento do modelo de crescimento baseado no Estado.</p>
<p>A votação média dos partidos social-democratas pela Europa caiu 24% pela comparação com 2005, segundo um levantamento da revista The Economist. É a terceira vez, em 9 eleições desde 1965, que o PS não chega ao segundo turno na França. A localização estratégica de Macron no tabuleiro político francês é a maravilhoso. Num momento em que a polarização toma conta da política, ele soube construir um discurso competente explicando não ser “nem de esquerda, nem sequer de direita”, desejando aproveitar o melhor dos dois lados. Em uma escala elaborada pela Fundação Jean-Jaurès que vai de 1 a 10, da extrema esquerda à extrema direita, Macron registra 5,dois - ante 9,um de Marine, 8,um do conservador Fillon, 2,8 do socialista Benoît Hamon e 1,5 do “bolivariano” Mélenchon.</p>
<p>Macron era, dessa maneira, o único candidato centrista. Ou levemente à direita, exatamente como o francês médio, que marca 5,5 na mesma escala. Dos franceses, 22,5% se dizem de esquerda; 36,3% de direita; e 34%, moderados. “Ele está no lugar direito, pela hora certa”, anuncia o cientista político Gilles Finchelstein, da Jean-Jaurès. “No espaço correto, onde está a maioria dos franceses.</p>
<p>A diferença dele pra Macron estava pela experiência legislativa e no apoio sólido nas máquinas partidárias. Macron terá a seu favor, no segundo turno, a oposição à FN que une a maioria da população francesa. Fillon e Hamon prontamente lhe deram suporte, assim como quase todos os políticos de qualquer relevo associados aos partidos usuais.</p>
<p>No entanto, caso ele vença, é improvável que esse apoio se estenda à geração do governo. “O instante importante se dará nas eleições legislativas (marcadas para junho)”, diz em post o cientista político François Briatte, da Faculdade Europeia de Ciências Políticas e Sociais, em Lille. Quem quer que vença terá que do suporte dos partidos tradicionais para formar um governo de coalizão.</p> - Comments: 0
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